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Barbie, Barbie, Barbie

605_barbie-tinisToda mulher tem dentro de si vestigios da menina cor-de-rosa que um dia já foi. Pode gostar da cor ou não. A Mattel acaba de abrir (março 2009) sua primeira loja Barbie em Shanguai em comemoração ao 50° aniversário da mítica boneca. E lá, todo este lado rosa, pink, fucsia, pode ser explorado por meninas e mulheres de todas as idades. O prédio tem 6 andares cuidadosamente conceituados para uma verdadeira experiência de Barbie.

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Spa, loja com roupas desenhadas por estilistas famosos, passarela, joalheria e café com criações exclusivas.Há também um andar com vestidos de noiva, desenhados por Vera Wang. Além de um “Designer Center” onde as clientes podem criar pelos computadores sua própria boneca.

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Crise no mundo? Na China parece que nem tanto e eu espero que iniciativas como essa ajudem a espantar o mau-olhado pra bem longe!

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Foto de Tessa Thorniley Telegraph.co.uk

A marca fez um documentário sobre a construção da loja com apresentação do próprio VP da marca que está bem interessante e dá pra sentir bem o impacto da loja e as expectativas do empreendimento.

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Novas (ou velhas) aplicações em revistas digitais

As ferramentas digitais estão aí e se tornam rapidamente conhecidas por todos, mas nem sempre elas são usadas em seu potencial pleno. Tá cheio de revista digital por aí, mas sempre dá pra perguntar: Será um site ou um pdf da versão impressa (ou não impressa por razões econômicas) para baixar? Dá pra chamar isto de revista digital??

Acaba de ser lançada a versão digital do Brandlife, que trata de assuntos de marca, marketing e publicidade aqui na Espanha. Traz reportagens já com tamanho de letra maior para serem lidas na internet e diversos links para outras matérias, vídeos ou sites, além de fotos que viram filmes e anúncios animados. Vale a pena dar uma olhada na forma e no conteúdo, neste link: Brandlife Digital.

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Intervenção urbana em caçambas

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O que pode ser feito com aquelas intrusas, feias e sujas caçambas de lixo? O artista inglês Oliver Bishop fez mais que esta pergunta, oferece criativas e interativas opções de uso para o impessoal objeto nas ruas de Londres. O objetivo dele é “discutir o desperdício e reaproveitamento de materiais“.

De onde veio a inspiração das caçambas? “De um comercial da Ikea que encorajava as pessoas a jogar fora os móveis antigos para substituí-los por novos modelos a venda na loja.” dice ele à revista DIF.

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Moda-escultura: reinventando a matéria

Sandra Backlund é uma estilista sueca que descobriu na utilização de um material tão familiar quanto em desuso, como colocar em prática suas experimentações no mundo da moda.  As técnicas de crochê e tricô e a lã, utilizadas mais pelas avós e pelas amantes de trabalhos manuais, tornaram-se algumas das principais ferramentas que deu asas, e estrutura, aos trabalhos de “moda-escultura” da criadora.

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Gadgets sensuais

loveNão é de hoje que os brinquedos apimentadores de relações sexuais estão por aí, mas cada vez mais esta categoria de produto se aproxima de um público geral interessado em incrementar seus relacionamentos e aumentar a sensação de prazer.

Em Barcelona visitei recentemente 2 lojas de sex shop. Uma delas, a Kitsch, que deve ser uma das maiores e seguramente a com maior oferta de vídeos eróticos na cidade. Mas a experiência de compra é a de um modelo antigo, lugar mais fechado, escuro, itens trancados dentro de vitrines de vidro e uma atendente simpática que sempre te pergunta se você ainda quer mais alguma coisa (ou seja, se já comprou o que queria pode seguir seu caminho).

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Mesmo assim não deixa de ter uma proposta iteressante. Se chama de “jugueteria para adultos” e promove visitas guiadas ao sex shops e exposições de temas relacionados a sexualidade com piscólogas e sexólogas.

Mas a que me supreendeu mesmo foi uma loja de sexshop que mais parecia uma bomboniere ou uma perfumaria. É a Sensualove sexy store, cuja proposta é oferecer uma sex shop literalmente de “portas abertas”, onde pessoas de qualquer idade possam se sentir a vontade para entrar e ver os produtos “relacionados ao amor, à sensualidade e ao erotismo, conceitos pelos quais a marca entende a sexualidade“.

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E foi realmente isso que eu vi: um ambiente super aberto, com senhoras e jovens passeando pela loja. Perguntei à atendente sobre o movimento da loja e ela me contou que no começo, uns 2 anos atrás, as pessoas ficavam mais recatadas para entrar, mas que agora não, todo mundo anda curioso, sobretudo quando sai alguma reportagem na televisão ou veículo de massa, daí as pessoas vão até lá querendo saber sobre os itens que foram divulgados.

A Philips anda ligada neste movimento e por isso no ano passado lançou o “intimate massage“, inaugurando uma nova categoria de produtos que chamou de “Relationship Care”, dirigido em princípio a pessoas de 35 -55, pré-dispostas ao uso de estimuladores íntimos. A proposta do produto é  “incrementar o bem-estar das relações sexuais entre casais“. Pode ser comprado na amazon.

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Segundo divulgação da Philips, “In the UK, research showed that 35% of adults would consider using an intimate accessory with their partner if it were designed for couples rather than being meant for individual use. Furthermore, studies showed these adults would be more likely to try such products if they could buy them through more accessible and – what consumers perceive to be – less embarrassing retail channels.” E não é mesmo?

Outro dado super interessante, segundo recente reportagem do El país, Sexo en la crisis, é que a crise anda estimulando a venda de brinquedos íntimos, já que as pessoas começam a permanecer mais em casa. “Según un los datos del portal Amantis.net, correspondiente a una de las tiendas de productos eróticos más interesantes de Madrid junto con La Juguetería, No es Pecado y Sinvergüenza, la venta de artículos eróticos se ha incrementado un 18% en la capital desde que comenzó la recesión. Madrid todavía no ha alcanzado el nivel de desinhibición sexual de Barcelona, pero se está liberalizando velozmente.”

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A loja Sinverguënza estimula as mulheres a organizar reuniões divertidas em casa com as amigas, chamadas de Tuppersex. Nestas sessões uma embaixadora da loja tira dúvidas e demonstra o funcionamento de todos brinquedos à disposição.

Enfim, o sexo deixou sua imagem de submundo para assumir seu lugar lúdico e divertido na história.

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Lojinhas e lugares

Outros espaços e lojas alternativas chamam atenção no Bairro Alto. Entre grafites, ruas e escadas, novas propostas de lojas vão surgindo.

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Intervenção

Muito curiosa esta cena perto do Rócio em Lisboa.

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Fui conferir na internet, a tal de Art Building e eis a sua própria definição:

“Art Building é a expressão da arte pública transposta para a vedação de edifícios em construção/reconstrução. Potenciando a criatividade de jovens artistas, transforma a cidade moderna nu museu a céu aberto onde a cultura tem um lugar de destaque e está acessível a todos. Art Building oferece à cidade uma nova forma de estar e viver com as obras transformando-as em OBRAS COM ARTE. Olhe para Lisboa com outros olhos…e aprecie a vista.”. 

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O efeito Guggenheim

Falando em Guggenheim, uma nova filial do museu está para ser inaugurada em Abu Dhabi, Emirados Arabes, na linha dos grandes empreendimentos modernos de Dubai. 

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Foi desenhado pelo mesmo arquiteto, Frank Gehry, responsável pela filial do museu em Bilbao, Espanha. Seu design arrojado e todo o impacto que teve em seu entorno potencializaram a imagem moderna que Bilbao queria, como era objetivo da prefeitura local, deixando para trás por fim a velha visão de cidade industrial. O fenômeno Guggenheim em Bilbao é frequente tema de debates (matéria sobre a transformação da cidade – BBC) e há também um livro que discorre sobre toda a transfomação do entorno urbano:  El Efecto Guggenheim. Del espacio basura al ornamento. Como um projeto arquitetônico de um museu pode, agregado com outras iniciativas, mudar tanto a imagem que a cidade tinha para o mundo como também para os próprios cidadãos.

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Esta estratégia colocou Bilbao na lista de cidades de turismo (é um dos museus mais visitados da Espanha, com números anuais de visitantes na casa de 1 milhão), mas também gerou diversas críticas e polêmicas posteriores dirigidas principalmente ao museu, acusado de promover mais sua imagem externa que interna (obras de arte).

O primeiro Guggenheim foi fundado em Nova York, mas há filiais em Bilbao e Veneza, como já falamos, Berlin e agora Abu Dabhi.

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Guggenheim Nova York- edifício de Frank Lloyd Wright, projeto de 1943, primeira sede própria para abrigar e expor as obras de Solomon R. Guggenheim

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Encontro sobre coolhunting em Barcelona

Ontem aqui em Barcelona rolou um encontro/debate sobre coolhunting organizado pelo Cava&Twitts, no Hotel B. Dele participaram  Daniel Córdoba, meu professor do curso de coolhunting de Blanquerna, Victor Gil, da The Cocktail Analysis e Julio César, do Urban Junkies, Barcelona e profesor do curso de coolhunting do IDEP.

O evento foi bem interessante e foi super bom ver as perguntas e dúvidas das pessoas sobre este profissão ou esta nova onda de “investigação e marketing”, e ver que apesar das diferenças de linhas, todo mundo comunga de uma visão muito prática da disciplina. É preciso usar todas as técnicas de identificação e acompanhamento de tendências para encontrar alternativas potenciais reais de negócio para marcas empresas, ou seja, ir da era onde as tendências ficavam em um campo estratosférico e inacessível para encontrar soluções realmente inovadoras para a vida real. Ainda não tem nenhum material do evento disponível na rede, mas tem uma reportagem feita pela Tendencias.TV bem interessante sobre o assunto.

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Carsharing – consumo sustentável

Solução para as restrições de circulação de carros em grandes centros urbanos na Europa e quiçá uma proposta de consumo consciente para o futuro, o carsharing é um modelo atrativo de serviço “comunitário” de carros. Inspirado nos grupos criados na Suíça e Alemanha nos anos 80 que compravam carros em conjunto para repartir os custos, o serviço foi lançado em Barcelona por iniciativa da prefeitura da cidade em 2007.

Funciona quase como o sistema de transporte público de bicicletas. Para ser “sócio” você paga uma anuidade. Para ter acesso aos carros, que estão disponíveis em vários tamanhos, você faz uma reserva via telefone ou web, retira o carro em um dos pontos disponíveis e paga ao final do mês as tarifas referentes ao período que utilizou o veículo. A tarifa é cobrada por hora de utilização do carro acrescido de um custo por quilometragem. Frente às tarifas de impostos + estacionamento +seguro +manutenção anual de uma carro, o serviço pode ser bem vantajoso. Para uma pessoa que usa de 2500 a 7500 quilômetros por ano, pelos cálculos do Avancar a economia chega a 57% em relação aos gastos anuais com um carro próprio. Assim o usuário pode usar o transporte público normalmente, metro, ônibus, bicicleta, pois funciona muito bem e acionar o carro quando precise fazer algo mais esporádico.

Em Barcelona, o Avancar está disponível em 39 pontos da cidade sendo que sempre se retira e devolve o carro em um estacionamento que já está incluso no preço do serviço. Além disso, se oferece um bilhete de transporte urbano mensal com descontos para os membros do clube.

Segundo dados da Wikipédia, mais de 600 cidades no mundo já possuem este serviço.  Mas diferentemente de cidades mais desenvolvidas, infelizmente é  difícil imaginar que  ofereceia todas estas vantgens em uma cidade como São Paulo que tem um sistema de transporte público tão atrasado, que não oferece nenhum convite ao uso.  Fica a idéia e a reflexão sobre consumo cosciente e um uso mais sustentável de produtos.

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